De acordo com uma pesquisa divulgada pelo portal de comunicação Canal Solar, a maioria das propostas de descarbonização dos países acontece em torno de 30 anos.
Levando em consideração que o Brasil participe do movimento, apenas em 2035 poderíamos ter uma energia de quase 90% totalmente limpa e livre de fluídos tóxicos.
Para Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), o Brasil, com menores esforços, conseguiria ter um resultado superior e mais eficaz do que os Estados Unidos, com previsão para chegar nesse cenário apenas em 2050.
O executivo também declaro que, independentemente dos números de estudo, a iniciativa de lutar por uma energia limpa é interessante.
Desta maneira, as pessoas começam a demonstrar uma transição energética mais eficaz e com baixas emissões, reduzindo custos para os consumidores e oferecendo benefícios positivos para a sociedade de forma geral.
O levantamento da Universidade da Califórnia aponta que atingir 90% da energia limpa criaria um impulso econômico sustentado, injetando US$ 1,7 trilhão em investimentos privados na economia americana em 15 anos, criando 530 mil novos empregos líquidos por ano e cortando 10% os preços no atacado.
A transição renovável também reduziria as emissões de carbono em toda a economia, evitaria US$ 1,2 trilhão em custos ambientais e de saúde e impediria até 85 mil mortes prematuras associadas às emissões de usinas de energia. A meta dos pesquisadores americanos é que 55% da rede seja descarbonizada até 2025, subindo para 90% até 2035 e atingindo 100% até 2045.
Fonte: https://canalsolar.com.br/noticias/item/632-brasil-pode-atingir-mais-de-90-de-energia-limpa-ate-2035-aponta-ceo-da-absolar